sábado, 28 de dezembro de 2013

2013


Quando chega essa época do ano sempre paro para pensar em tudo que aconteceu...
Analisar friamente o balanço anual da minha vida, vista de cima, vejo uma menina crescida, sim, amadureci nos últimos tempos, e não foi por vontade própria a vida que exigiu.
Senti que é hora de mudar alguns conceitos e claro manter alguns também, na verdade amadurecer é chato, para quem me conhece e sabe como sou, quero ser criança enquanto eu viver, assim como Peter Pan, viver no meu mundo e esquecer que a vida nem sempre é bela, mas esse ano foi diferente, precisei abrir os olhos para ver tudo aquilo que eu não queria enxergar.
Me sinto cansada, mas sei que foi necessário.
Também não foi de todo o mal, testei meus limites, conheci novas Fernandas, sim, habita em mim outras personalidades que você não conhece, e elas são fortes e decididas, são estratégicas e detalhistas!
Olhando assim consigo ver onde estou errando, mas não consigo sair do erro,  insisto porque acredito que talvez algum milagre possa acontecer, sim porque só um milagre para consertar o tamanho do erro e as consequências que eles podem gerar.
Houve também alguns acertos, decidi definir amizades verdadeiras, sem interesse, sem segundas intenções, a notícia ruim é que os que sobraram posso contar nos dedos, e muitos caíram, muitos se foram.
Fiz escolhas, decidi caminhos, provoquei reações, ralei os joelhos, espremi meu coração, desci do salto, comprei um diário novo para novas histórias, encarei meu eu e vi fragilidade, vi vontade, vi amor...
2013 foi ano de capinar a terra, trabalho árduo, suor na face, 2014 vou escolher as sementes que quero plantar, que quero ver crescer, vai ser lindo, fazer escolhas certas.
Meu principal objetivo é deixar crescer apenas aquelas que querem florescer ou dar frutos, se for pra a ser apenas verde, sei que não valerá de nada e é melhor não perder meu precioso tempo.
É assim que é, é assim que será, é que tem que ser...




terça-feira, 10 de setembro de 2013

W's





O que você precisa para ser feliz? 
O que alimenta a sua alma? 
O que te faz vibrar?
O que está calando a sua alegria de viver? 

O que você quer fazer do destino?
Quem é importante para você?
Quais são os seus princípios?
Quem é você?

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Incômodo da Alma




Odeio a sensação de não te conhecer por completo... de não saber sobre suas reais motivações, sonhos, desejos.
Odeio ver meu amor morrendo aos poucos, mesmo que tenha sido minha a decisão de matá-lo.
Odeio não poder planejar o futuro, não confiar no amanhã.
Odeio te ver e não enxergar sua alma.
Odeio a falta de profundidade nos teus atos. É tudo tão confuso...
Odeio olhar nos teus olhos e saber que eles já mentiram pra mim.
Odeio tuas desconfianças, teus medos e receios, teus modos de defesa.
Odeio encarar  a realidade e ver sua frieza, sua dureza, sua falta de amor.
Odeio essa falsa união, esse falso acordo, esse frágil afeto.
Em alguns momentos eu me odeio por odiar você.

sexta-feira, 29 de março de 2013





Ícaro sempre foi um sonhador, sempre acreditou no impossível, mesmo na situação de prisioneiro não mediu esforços para chegar lá, e chegou... Realizou o tão sonhado voo e se esqueceu de que quanto mais alto voasse ou de quanto mais alto era o seu sonho, maior seria a queda!
 
Há quem diga que tudo valeu a pena, mas o fim, foi simplesmente o fim.

Quantos sonhos de Ícaro nós temos? Quanto dos nossos sonhos nos leva ao fim?

Dizem que sonhar é necessário, que nos impulsiona, nos motiva, nos direciona, será?

Viver de sonho é viver no escuro, é desejar o que não é a sua realidade, é querer aquilo que não lhe pertence, é se esquecer de há limites e que o real é aquilo que você vive!
 
Ícaro sonhou com o voo da liberdade, e na verdade quem o libertou foi a queda!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Sonhos...


Acordei como se tivesse tomado um porre...

Um porre de vinho, nauseante, melancólico.

Um sentimento de nada, o vazio, um livro em branco.

Estranho! Sitrico!
Sonhos estranhos, rostos estranhos, desespero, vícios, ninguém, mortes, o que foi aquilo?

A cama era doce, confortável, enganosa, traiçoeira.

Imagens pairam na minha mente, as costas doem, o corpo reclama, o caração chama.
O que há?

O que aconteceu?